Vou por na lista de indicações de leitura... Mas fiquei com uma pulga pensando que outros recortes precisam ser feitos nessa análise, como o racial. Vejo que muita pessoas não brancas e millenials estão melhores do que seus pais, por serem as primeiras pessoas da família com ensino superior, por ex. Acho que tbm um recorte de gênero seria interessante. Que estamos todos estafados é visível, mas acho que tbm há detalhes importantes a considerarmos. Ando curtindo um JOMO, foi o jeito que encontrei de sofrer menos emocionalmente. Além de musculação e beber água! Beijo
Oi, Paula! O recorte só faltou aqui no meu email mesmo, acabei escrevendo mais sobre sentimentos hahaha mas no livro a escritora apresenta muitos depoimentos e faz sempre o recorte tanto de classe social, quanto também como a pessoa se identifica, seja cor de pele, sexualidade, e também sobre se é imigrante ou não (lembrando que é tudo mapeado nos EUA). Além disso ela comenta muito sobre questões como a experiência de paternidade e maternidade, e sobre criar filhos com deficiência. Eu passei a tesoura no meu texto pra não virar uma dissertação ahahaha mas acho que vale a pena a leitura pra pegar essas nuances também!
Foi uma news boa demais, senhouora! Pior que tem algo tranquilizador em saber que a nossa exaustão não é só nossa, mesmo que isso signifique que é algo que nossa geração toda esteja vivendo, sai do lugar de culpa né. Sobreviver sem a perspectiva de viver é algo cansativo, mas ter info meio que pode ser a saída (e tbm o excesso que nos afunda um tico hahaha).
Acho que é isso, a partir do momento em que rola a consciência, você começa a se questionar se está fazendo porque quer, ou porque te disseram que precisa. Eu tenho olhado com muito mais cuidado minha relação com redes sociais e minha relação com o trabalho depois desse livro. As vezes está tudo bem não ter o trabalho dos sonhos, porque não é isso que vai definir quem eu sou, sabe? Qualquer coisa podemos continuar esse papo inbox ahahah
Eu acho que eu sou exposta demais ao humor memético da geração Z, então quando ela pergunta "sabe se mover sem andar sempre em frente?" minha resposta imediata foi CARANGUEJO e o meme do tumbrl que "evolutivamente o caranguejo é perfeito e todas as formas de vida tendem ao caranguejo".
Queria compartilhar um meme (não de caranguejo, mas também uma análise generacional) mas os comentários nãoa ceitam imagens. Talvez eu compartilhe nos Notes.
Quero ler! Sou Geração X, mas me sinto mais da turma fodida dos millenials. Hahaha e sempre fico com uma frase de uma amiga médica e pesquisadora em que ela disse que essa geração (millenials) vai viver menos que seus pais. Olhando esse panorama do livro, essa exaustão está acabando com a gente antes da hora. Adorei a reflexão.
É isso, o sentimento que fiquei é que ela identifica os millenials mais para situar historicamente o período, porque querendo ou não essa coisa de geração nunca é uma divisão definitiva, e não é só essa geração que está vivendo nesse período maluco que estamos né...
Essa de que vamos viver menos que nossos pais me pegou demais, o desgaste tá matando
Eu to passando por um momento bem difícil de jovem senhora millenial e esse teu texto me confortou um pouco. Bastante na verdade. Me ajudou a começar a semana um pouco menos niilista. Vou ler tuas recomendações ❤️
Que bom, Lila, acho que era isso que eu queria. As vezes tudo o que a gente precisa é entender que nem tudo é culpa nossa, amém. Fica bem e bom carnaval ❤️
Regiane, isso foi uma das coisas mais libertadoras pra mim nessa leitura. O "estamos todos cansados" deixou de ser meme para virar uma consciência de contexto. Até para me ajudar a não me sobrecarregar com o que não precisa, sabe? O que puder ajudar a descansar, eu tô topando ahahah
O livro é ótimo, excelente trabalho jornalístico, mas putz que bad vibe, né? Porque mesmo falando dos EUA (e lá as coisas andam piores sim), dá uma sensação de que não há luz no fim do túnel. E agora, como a gente sai dessa? Pelo menos fica a sensação de que não estamos sozinhos, o que já é alguma coisa...
Poisé, né, Nathália, eu gostei de não apresentar uma solução mágica no final, mas ao mesmo tempo eu queria tanto essa solução mágica ahahaha mas pra mim, o que me ajudou foi analisar com mais cuidado minha relação com coisas que eu via como obrigação. Redes sociais, trabalho, expectativas financeiras, decepções com planos que não deram certo, isso tudo bem de mim, ou do que me dizem que eu devo fazer? Não posso mudar o mundo, mas como reajo a ele sim sabe? É o que dá pra fazer hahaah
Sim, total! A newsletter da Ann Helen Petersen é um pouco mais otimista porque ela fala com várias pessoas que estão tentando mudar o jogo, de certa forma. Mas só de saber que tá uma geração inteira no mesmo barco dá certo alento. Copo meio cheio, esse tipo de coisa...
Vou por na lista de indicações de leitura... Mas fiquei com uma pulga pensando que outros recortes precisam ser feitos nessa análise, como o racial. Vejo que muita pessoas não brancas e millenials estão melhores do que seus pais, por serem as primeiras pessoas da família com ensino superior, por ex. Acho que tbm um recorte de gênero seria interessante. Que estamos todos estafados é visível, mas acho que tbm há detalhes importantes a considerarmos. Ando curtindo um JOMO, foi o jeito que encontrei de sofrer menos emocionalmente. Além de musculação e beber água! Beijo
Oi, Paula! O recorte só faltou aqui no meu email mesmo, acabei escrevendo mais sobre sentimentos hahaha mas no livro a escritora apresenta muitos depoimentos e faz sempre o recorte tanto de classe social, quanto também como a pessoa se identifica, seja cor de pele, sexualidade, e também sobre se é imigrante ou não (lembrando que é tudo mapeado nos EUA). Além disso ela comenta muito sobre questões como a experiência de paternidade e maternidade, e sobre criar filhos com deficiência. Eu passei a tesoura no meu texto pra não virar uma dissertação ahahaha mas acho que vale a pena a leitura pra pegar essas nuances também!
Foi uma news boa demais, senhouora! Pior que tem algo tranquilizador em saber que a nossa exaustão não é só nossa, mesmo que isso signifique que é algo que nossa geração toda esteja vivendo, sai do lugar de culpa né. Sobreviver sem a perspectiva de viver é algo cansativo, mas ter info meio que pode ser a saída (e tbm o excesso que nos afunda um tico hahaha).
Acho que é isso, a partir do momento em que rola a consciência, você começa a se questionar se está fazendo porque quer, ou porque te disseram que precisa. Eu tenho olhado com muito mais cuidado minha relação com redes sociais e minha relação com o trabalho depois desse livro. As vezes está tudo bem não ter o trabalho dos sonhos, porque não é isso que vai definir quem eu sou, sabe? Qualquer coisa podemos continuar esse papo inbox ahahah
Eu acho que eu sou exposta demais ao humor memético da geração Z, então quando ela pergunta "sabe se mover sem andar sempre em frente?" minha resposta imediata foi CARANGUEJO e o meme do tumbrl que "evolutivamente o caranguejo é perfeito e todas as formas de vida tendem ao caranguejo".
Queria compartilhar um meme (não de caranguejo, mas também uma análise generacional) mas os comentários nãoa ceitam imagens. Talvez eu compartilhe nos Notes.
Ahwuhauaah precisamos aprender com os caranguejos e andar mais pros lados ahahah
Quero ler! Sou Geração X, mas me sinto mais da turma fodida dos millenials. Hahaha e sempre fico com uma frase de uma amiga médica e pesquisadora em que ela disse que essa geração (millenials) vai viver menos que seus pais. Olhando esse panorama do livro, essa exaustão está acabando com a gente antes da hora. Adorei a reflexão.
É isso, o sentimento que fiquei é que ela identifica os millenials mais para situar historicamente o período, porque querendo ou não essa coisa de geração nunca é uma divisão definitiva, e não é só essa geração que está vivendo nesse período maluco que estamos né...
Essa de que vamos viver menos que nossos pais me pegou demais, o desgaste tá matando
Muito obrigada, Lígia!
Eu to passando por um momento bem difícil de jovem senhora millenial e esse teu texto me confortou um pouco. Bastante na verdade. Me ajudou a começar a semana um pouco menos niilista. Vou ler tuas recomendações ❤️
Que bom, Lila, acho que era isso que eu queria. As vezes tudo o que a gente precisa é entender que nem tudo é culpa nossa, amém. Fica bem e bom carnaval ❤️
Quero ler, preciso entender melhor da onde vem esse cansaço crônico que sinto...
Regiane, isso foi uma das coisas mais libertadoras pra mim nessa leitura. O "estamos todos cansados" deixou de ser meme para virar uma consciência de contexto. Até para me ajudar a não me sobrecarregar com o que não precisa, sabe? O que puder ajudar a descansar, eu tô topando ahahah
Lígia, gostei demais do seu texto. Não conhecia esse livro, obrigada pela dica.
Imagina, é aquele tipo de leitura que eu gostaria que todos lessem, pra todo mundo se abraçar e ficar cansado junto ahahha
O livro é ótimo, excelente trabalho jornalístico, mas putz que bad vibe, né? Porque mesmo falando dos EUA (e lá as coisas andam piores sim), dá uma sensação de que não há luz no fim do túnel. E agora, como a gente sai dessa? Pelo menos fica a sensação de que não estamos sozinhos, o que já é alguma coisa...
Poisé, né, Nathália, eu gostei de não apresentar uma solução mágica no final, mas ao mesmo tempo eu queria tanto essa solução mágica ahahaha mas pra mim, o que me ajudou foi analisar com mais cuidado minha relação com coisas que eu via como obrigação. Redes sociais, trabalho, expectativas financeiras, decepções com planos que não deram certo, isso tudo bem de mim, ou do que me dizem que eu devo fazer? Não posso mudar o mundo, mas como reajo a ele sim sabe? É o que dá pra fazer hahaah
Sim, total! A newsletter da Ann Helen Petersen é um pouco mais otimista porque ela fala com várias pessoas que estão tentando mudar o jogo, de certa forma. Mas só de saber que tá uma geração inteira no mesmo barco dá certo alento. Copo meio cheio, esse tipo de coisa...
gostei muito, Li!
Muito obrigada, Ana 🥰